domingo, 25 de outubro de 2020

As Contingências do Parecer


A solidão  intelectual!
A procura  do inalcansável,
numa sociedade distante,
perdida na história.


O jogo de poderes,
detido por um soberano,
que joga as suas peças numa piramide rasa.
Aqui a sobercarga de uma vida,
é a marca de uma cronologia,
onde a mudança  se apaga,
na perda da identidade própria.

O tempo voa,
e a reclusão instalasse.
O túmulo da vida.
A máscara constante que vestimos,
que vai enchendo o ego  de uns,
 e rebaixando o de outros.
  
A  busca da justiça,
é uma constante de quem vive o presente,
e anseia um futuro.
Num mundo cruel que não sente,
mas que vive de condenações  visuais,
onde os interesses  são  supérfluos.
e a realidade é  alheia à vontade,
de quem luta na inconstância.
Onde nas batalhas diárias,
o herói  é  aquele que se mostra mediaticamente,
e não  o que vence discretamente.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Camuflagem do Espírito insaciável



Absorve o poder da explosão,
reafirma um novo viver,
torna sana a solidão,
vive a tua libertação,
bebe as tuas lágrimas. 
Fecha-te no mundo,
isola-te na tua prisão,
dispersa a tua emoção.
afugenta a tua dor,
despede-te da tortura,
despe-te da ilusão, 
acolhe a libertação.
Sorri na hipocrisia,
veste uma máscara no dia a dia,
camufla-te num corpo,
numa sede do vazio.
Adormece-me no som feroz,
percorrendo uma meta atroz.


quinta-feira, 27 de julho de 2017

O ruído do mundo

Contingências,
marcas  da solidão  intelectual,
a procura  inalcansável,
de uma sociedade distante,
 perdida na história.


 O jogo de poderes  de uma piramide rasa,
a sobercarga de uma vida,
a marca de uma cronologia,
a perda de uma identidade.
Sentir a reclusão  no próprio  ser,
perder  a expressão  para a unanimidade, processamento  da informação sem vontade.
Vestir uma máscara,
encher o ego  de uns,
rebaixando o de outros.

Ser peça na tábua de xadrez,
do tabuleiro de um soberano,
 controlada inquestionavelmente,
movida numa direcção  alheia à  vontade do ser.


 A  busca  constante da justiça,
perpetuada nas vivências,
 de quem vive intensamente  num mundo,
onde a percepção da crueldade é   predomínante,
 E os interesses  individuais são  primários.

A solidão  é  o melhor calmante,
numa cabeça  ruidosa,
onde os pensamentos  atormentam,
em  que a natureza é  o restablecer mental.


terça-feira, 28 de março de 2017

O anoitecer mental


Solta-se em mim,
a perdição do quotidiano,
cobrindo-me no vazio mental,
em que os pensamentos,
correm velozes camuflados,
numa imaginação de fachada.

Disperso-me algures no mundo alheio,
marginalizando os pensamentos,
onde o enigma se parece simplificar,
onde o mundo se parece estável,
carregando  a instabilidade,
onde a solução e o problema,
são constantes do "ser".

Paira a noite negra inspiradora,
a melodia da mente,
que a sequestra,
para um mundo distante,
evocando as palavras.
que decifram,
a imaginação aleatória,
e emergem da existência.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A chave da infância










A infância é uma chave,
que abre a porta de um ser,
de um futuro do destino.
 é uma folha riscada
que não se pode apagar,
é algo que nos decifra,
algo que nos compromete,
e adrenalina de um grito,
a inocência da maldade.


Um sorriso vazio,
um som sem interpretação,
é pensar objectivamente,
sem tornar complexo o óbvio,
é o choque da reafirmação,
é a procura do viver com razão.
e uma lágrima que passa,
uma revolta constante,
uma ligação da emoção,
a um sentido de viver.

Uma criança,
é um mapa de um adulto,
uma inconstância,
de uma estabilidade futura,
um segredo de uma sanidade,
uma vivência de choque,
de uma vontade hedonistas,
em que as regras,
se quebram pelo prazer.


quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A liberdade de um sentimento








Soltei-me na natureza,
senti a corrente da água pura,
a brisa do ar na minha pele
um toque suave,
que o pensamento,
guarda na imaginação.

Saciei o mundo encantado,
despindo-me da realidade,
num mundo que semeio contigo,
numa paz que me absorve,
num toque que me inspira.
num arrepio suave,
que me faz tremer.

Uma chama que arde,
governada na liberdade,
em que o mundo  se dispersa,
e  me converge no teu,
em que o silêncio,
é uma interpretação,
em que o teu olhar são viagens,
são asas para minha mente,
que absorve e transforma.





segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O paralelismo da vida



Caminhei num paralelismo,
vi a realidade.
Sequestrei-te no meu pensamento,
do mundo que nos rodeava,
cobri-te de ideais,
preenchendo um vazio,
que me atormentava.

Voei na inocência,
descalça de maldade,
apreciei a natureza
elevei as cores negras,
inspirei me no inverno
saciei a tua sede de vinho,
que embebeda a minha alma
inspirei a tua consciência, 
com um  sentimento,
e voei contigo no espelho do tempo.

Renovei o meu ser,
fortalecendo o nós,
cultivei-me,
reabilitando a mente,
no mundo da justiça.