quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O guardião da vida






Escurece  no vazio, 
iluminando me a mente, 
florescendo no pensamento,
vagueando na escuridão.
Uma lágrima insana, 
num mundo de espinhos,
num delírio permanente,
o sabor  da frustração.

Flui no tempo, 
a saudade alheia, 
de um dia ser em vão,
as palavras guardadas,
as palavras pensadas,
roubadas ao silencio,
que ascenderam na sinfonia,
do ruído das sombras.

Orbito a mente 
viajo em mim, 
vagueio no mundo,
e solto-me nas palavras,
visto-me de sarcasmo,
e caminho nas trevas.

Guardo a insanidade,
das guerras perdidas,
no cofre do guardião da vida.
perseguindo o segredo,
e proclamando a inspiração.


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